segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Porque baila o esparguete?



Desenvolver a capacidade de trabalhar em grupo nem sempre é um processo pacífico. Assim, é essencial realizar actividades onde as crianças possam aprender a respeitar, ouvir, a partilhar materiais, a aguardar a vez para trabalhar ou falar, etc.


A actividade experimental, aqui proposta, pode ser realizada individualmente ou em grupo, sendo esta última opção aconselhada, não só devido às dificuldades materiais mas também dado o impacto visual da experiência, que a torna adequada para ser realizada em pequenos grupos (4/5 crianças) ou como actividade de demonstração.


É importante a preparação das questões orientadoras, que permitem guiar as crianças no decorrer da actividade.


Tema: Porque baila o esparguete?


Antes de começar


Nesta experiência o esparguete "baila" porque o ácido do vinagre, chamado ácido acético, reage com o bicabornato de sódio, formando um gás chamado dióxido de carbono (CO2).


Quando as bolhas de gás ficam agarradas ao esparguete, este é levado até à superfície da água à medida que as bolhas do gás sobem. Quando as bolhas do gás se escapam da superfície para o ar o esparguete cai e volta para o fundo.




Materiais necessários


Aquário (ou outro recipiente trasparente e grande), um por grupo;
Copo de medidas;
Conta-gotas;
Colheres de sopa,
Esparguete;
Água,
Vinagre;
Bicarbonato de sódio;
Corante Alimentar;


Antes de começar


As crianças são curiosas por natureza, logo dê-lhes oportunidade de explorarem previamente os materiais com que vão trabalhar e sempre que possível permita que ponha em prática as suas ideias.




Procedimento


Colocar água no aquário aproximadamente atá metade do volume. Discuta com as crianças a noção de metade e solicite que lhe indiquem até onde colocar a água no aquário. Marque no aquário as várias opções dadas pelas crianças.


Coloque a água no aquário e discuta as várias respostas que foram dadas.


Partir 25 de tiras de esparguete, em pedaços muito pequenos.


O número de tiras de esparguete pode variar consoante o número de alunos e o conhecimento dos alunos, por exemplo, se tiver a ser trabalhado algum algarismo em particular pode aproveitar esta actividade e solicitar que cada criança parta esse número de tiras.


Noutra possibilidade que também recorre a procedimentos de contagem, peça às crianças para partirem uma tira de esparguete num determinado número de partes predefinido (as partes podem não ser todas iguais).


Colocar os pedaços de esparguete dentro do aquário com água.



Rosário Leote de Carvalho In Cadernos de Educação de Infância, Nº 80

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