sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Poema Matemático

Brincava a criança
Com um carro de bois.
Sentiu-se brincando
E disse, eu sou dois!

Há um a brincar
E há outro a saber,
Um vê-me a brincar
E outro vê-me a ver (...)

Fernando Pessoa In BARROS, Maria Guilhermina (1997) - Emergência da Matemática no Jardim de Infância. Porto: Porto Editora

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Tux Paint

Tux Paint é um programa gratuito de desenho destinado a crianças com 3 ou mais anos. Tem uma interface simples e fácil de utilizar, efeitos sonoros divertidos, animação encorajadora que ajuda a conduzir as crianças na utilização do programa. Apresenta uma tela em branco e uma grande variedade de ferramentas de desenho para ajudar a criança a ser criativa.

http://www.newbreedsoftware.com/tuxpaint/

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Adivinha

Redondinho, redondinho,como a pedra do moínho.

O que é?

http://www.instituto-camoes.pt/cvc/exercicios/index2.html

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Lengalenga

Quem está no telhado?
Um gato assanhado.
Quem está na janela?
Uma pata amarela.
Quem está na varanda?
Um urso panda.
Quem está à porta?
Um burro da horta.
Quem está no jardim?
O lindo pinguim.
Quem está no poço?
Um cão com um osso.
Quem está no portão?
Um bicho que fala, chamado João

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Origami



O QUE É ORIGAMI ?

Origami, consiste na arte de dobrar papel. É uma arte milenar japonesa cujo nome original é orikami:
ori - dobrar kami - papel
Transmitida de geração em geração entre os japoneses, desenvolveu-se de forma cativante. E hoje, está muito longe de ser uma arte exclusivamente japonesa. Há praticantes em todo o mundo, e há inclusivé dobragens tradicionais do ocidente.
O Origami tem algumas regras: folhas de papel quadradas e sem cortes. Mas, estas regras não são absolutas e há muitas dobragens em que as regras não se verificam, e trazem simplicidade e desafio à criação de modelos.
O Origami desempenha um papel muito importante no desenvolvimento intelectual da criança, uma vez que desenvolve a capacidade criadora, além de contribuir para o desenvolvimento da psicomotricidade.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Livros

Educação:Objectivo e Subjectivo
Para uma teoria do itinerário educativo


João Boavida
Porto Editora


Breve Descrição: «(...) A perspectiva objectiva da pedagogia vai assim assentar na ideia de que o processo educativo acaba por revelar-se um itinerário educativo pessoal e único. Daí o eventual contributo deste trabalho para a teorização do itinerário educativo, a qual se revela útil para uma teoria da educação. Tão necessária, por sua vez - embora muitos o esqueçam -, que, sem ela, não se saberá do que se fala quando se fala de educação.»

Observações: Colecção Ciências da Educação http://www.mediabooks.pt/artigos/popUp_detalhe.jsp?art_id=101390



Mundo Interpessoal do Bebê (O): uma Visão a Partir da Psicanálise e da Psicologia do Desenvolvimento

Stern, Daniel
Artes Médicas
http://livrosnet.com/?op=artigo&pid=112&lid=cf79ae6addba60ad018347359bd144d2

Testa os teus conhecimentos

Em qual destes locais podes boiar mais facilmente?

  • Mar
  • Banheira
  • Piscina

Que filme da Disney nos dá a conhecer a formiga Flik?

  • Vida de Insecto
  • Rei Leão
  • Pequena Sereia

Que Planeta é conhecido por planeta azul?

  • Planeta Terra
  • Planeta Marte
  • Planeta Venús

www.fi.uu.nl/rekenweb/en/welcome.xml

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Actividade: Esconde-Esconde

Uma grande imagem para apontar com os dedos os animais do poema e encontrar os ovos


Poema:


- Có-có-ró-có-có! Pus um ovo!

- Franguinhos procurem meu ovo embrulhado com fitas!

- Coelhinhos procurem meus dois ovos com riscas!

- Ovelhitas procurem meus três ovos com pintas!

- Podemos ajudar-vos? Perguntam as vacas, a cabra, o porco e o peru.

- Não precisa! Nós já os encontramos todos.

- Mas galinhas foram vocês que os esconderam?

- Não, seria talvez um chapéu bicudo? Do, do, do …




segunda-feira, 26 de novembro de 2007

A História de Tidoudou

Numa manhã fria de Inverno chegou, de avião, para viver em França, toda a família de Tidoudou: a mãe, o pai e os quatro irmãos mais velhos.
Vêm de muito longe, de África!
Nessa manhã Titoudou reparou que sua mãe, Flor de Coco, não sorria muito. Quando Tidoudou faz uma brincadeira, ela sorri com um olhar triste, deixando-o com o coração partido.
Flor de Coco arrumou a roupa de festa e os turbantes no armário.
Já não faz os bons pratos que fazem lembrar o sol.
Irrita-se muitas vezes e não fala com as outras mães.
Tidoudou já percebeu tudo: a mãe está triste depois que deixou o país, a aldeia e a casa, em África.
Antes disso, Flor de Coco, cantava de manhã à noite. Agora não quer falar do passado.
Numa noite, sentado no sofá, Tidoudou pergunta:
- Mamã, conta como era lá em África quando eu era bebé…
Mas a mãe vira a cabeça e vai para a cozinha. Então, Tidoudou não fala mais sobre o assunto…
No entanto, Tidoudou queria que lhe contassem como era África. Mas o pai não tem tempo e os quatro irmãos mais velhos preferem jogar futebol com os novos amigos.
Então um dia, na escola, Tidoudou diz:
- Professora, fale-nos de África…
A Professora vai buscar um livro e conta histórias maravilhosas sobre esse país longínquo. Um país onde os elefantes e os leões vivem nas florestas e não no jardim zoológico!
Depois vai buscar a guitarra e começa a cantar uma canção engraçada.
-É uma canção de embalar, africana! Crianças, cantem todas comigo!
Tidoudou e os amigos cantam com alegria.
À noite quando Titoudou entra em casa sabe que trás um grande tesouro no coração: uma canção de embalar africana!
Quando volta para casa não diz nada à mãe, nem enquanto toma banho nem enquanto come. Mas quando a mãe lhe vai dar um beijo de boa-noite Tidoudou começa a cantar.
Os olhos de Flor de Coco enchem-se de lágrimas, então, Tidoudou pensa que não deve cantar mais. Mas não! A mãe pega-lhe na mão e diz:
- Continua, meu Tidoudou, continua.
Flor de Coco fecha os olhos e sorri. Aperta-o nos seus braços. Tidoudou continua a cantar e a mãe canta com ele.
-É a canção que, todas as noites, em África, quando eras bebé cantava para ti.
E a mãe continua a dizer:
-Lá nós vivíamos numa palhota…
A mãe, com uma voz trémula, conta-lhe, durante muito tempo, a história.
O pai e os quatro irmãos mais velhos chegaram, um de cada vez, ao quarto do Tidoudou, para ouvir Flor de Coco.
Lá fora está escuro e são horas de ir dormir, mas Flor de Coco conta, conta…e todas essas histórias são tão bonitas que Tidoudou nunca mais as esquecerá. Elas ficarão para sempre no seu coração.
Depois desse dia Tidoudou, a mãe, o pai e os irmãos mais velhos, cantam juntos todas as noites.
O Inverno passa devagarinho, mas quando vier a Primavera Tidoudou tem a certeza que sua mãe vai sorrir novamente.
Hoje, ela vestiu o seu vestido mais bonito e colocou no cabelo um turbante cor de Lua para ir à aula do filho cantar as canções do seu país. Tidoudou olha para ela, com olhos cintilantes, e orgulha-se muito da sua mãe.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Estratégias para lidar com o Choro e as Cólicas



1. Verificar se há necessidades ou desconfortos imediatos (fome, frio, …)

2. Se continua a chorar: ABRAÇÁ-LO CARINHOSAMENTE E DEIXÁ-LO CHORAR À VONTADE!!!

3. Se encararem o choro e a irritabilidade do bebé como uma etapa necessária, até mesmo organizadora, do dia do bebé, não terão de se sentir responsáveis pelo acontecimento, mesmo que se sintam frustrados ao embalar um bebé que chora compulsivamente, na realidade estão a transmitir-lhe uma grande segurança emocional enquanto ele liberta o seu stress dessa maneira. O bebé não está a rejeitar a mãe ou o pai por estar a chorar, simplesmente sente-se seguro o suficiente para poder mostrar os seus sentimentos (os adultos também reagem com lágrimas se um familiar chegado os abraçar num dia em que estão mais tristes, cansados, “deprimidos”).


Tânia Henriques

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Canções de Roda Numéricas

Um bombom, dois bombons,
Três bombons na caixinha
Um é meu, outro é teu,
Outro é da Joaninha.

Um-dois - feijão com arroz
Três-quatro - feijão no prato
Cinco-seis - feijão para os reis
Sete-oito - feijão com biscoito
Nove-dez - vai à bica e lava os pés.
Tradicional

domingo, 11 de novembro de 2007

A Riqueza do BRINCAR



O ser humano Brinca desde sempre e com tudo o que tem à mão. Provavelmente, além de nos chamarmos Homo Sapiens também nos deveríamos chamar Homo Ludens.


Mário Cordeiro In Cadernos de Educação de Infância, nº 40

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Qualidade da Educação

"A Qualidade da Educação é um dos aspectos da qualidade de vida".

"A Qualidade de Educação Pré-Escolar é uma das dimensões da qualidade de vida"



Joaquim Bairrão IN Ministério da Educação, Qualidade no Projecto em Educação Pré-Escolar, 1988

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Aprender a lidar com as diferenças: uma questão de consciência



As perturbações de hiperactividade e/ou défice de atenção têm sido os pedidos mais frequentes de auxílio por parte dos educadores.

Numa primeira fase este terá de adoptar o papel de Observador, ver a criança tal como ela é na sua essência, não as suas atitudes ou os seus comportamentos.

A segunda fase, é da Aceitação. Ao aceitarmos a criança tal como ela é, estamos a dar um passo fundamental no estabelecimento de uma relação empática e de confiança, que nos permitirá trabalhar a um nível mais profundo com ela.

Sofia Esteves In Cadernos de Infância, nº 81

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Inclusão versus Exclusão


"A experiência de uma 'escola para todos e para cada um' é a primeira e decisiva experiência de inclusão e de prevenção, escreveu, há cerca de uma ano, o Prof. David Rodrigues. E acrescentou: "Voltar a dividir a escola em termos de alunos 'normais' e alunos 'deficientes' não é certamente um princípio inclusivo...".


In Cadernos de Infância nº 81, Agosto/2007

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Acerca do Material de Desperdício


Assim ele tinha a paixão dos objectos,

conchas, rodas, ramos secos, utensílios,

coisas aparentemente desmembradas e soltas, que encontrava ao acaso em ferros-velhos...

ou apanhava do chão quando passeava,

entre vagos montões de sucata ou de lixo, e depois se transformavam

quando ele lhes encontrava na casa um local certo,

porque conhecia a sua identidade profunda, o rosto oculto que eles não revelavam tão
facilmente.

Deixava-as vir devagar à superfície de si próprias,

as suas mãos eram sempre pacientes com as coisas,

e também o olhar que descobre a sua intimidade e a partir delas as combinava, porque nem
todas se entendiam entre si,

era preciso estar atento às suas afinidades ou disparidades, mesmo às menos evidentes.

Mas ele tinha o segredo da harmonia.



Teolinda Gersão, in O Fio da Meada. Colecção Práticas Pedagógicas, 1989.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Notícia: "Só visto"

"Alunos de Escola Norte-Americana Proibidos de Darem Abraços"

"O liceu norte-americano Percy Julia, instaurou uma regra polémica, especialmente para quem gosta de um "aconchego". A directora Victoria Sharts proibiu que os 860 alunos da escola, situada na periferia de Chicago, se abraçassem dentro das instalações escolares. Segundo a responsável, os alunos estavam a criar «filas de abraços», o que os atrasava para as aulas e «tumultuava» os corredores. «o abraço é mais apropriado em aeroportos ou reuniões em família doq eu cada vez que se vê alguém conhecido pelo corredor», justificou Sharts. Outro motivo para instituir a proibição é que por vezes alguns abraços eram "longos e próximos de masi", ou seja, «inadequados»."

Só visto!

Notícia de dia 17 de Outubro de 2007, 4.ª Feira

Poema: "Ser Criança"

Gostamos de brincar
Com tudo o que temos à frente,
Fazemos amigos sem parar
E somos todos inocentes.

Com muito amor e alegria
Ensinam-nos coisas sem parar,
Rodeados estamos de magia
E crescemos sempre a sonhar.

Como somos pequeninos
E estamos sempre a correr,
Ficamos muito cansadinhos
E sestas temos de fazer.

Protegidos pelo colinho
Que os adultos nos dão,
Adormecemos como uns anjinhos
Dando asas à nossa imaginação!
Érica Figueiredo

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Porque baila o esparguete?



Desenvolver a capacidade de trabalhar em grupo nem sempre é um processo pacífico. Assim, é essencial realizar actividades onde as crianças possam aprender a respeitar, ouvir, a partilhar materiais, a aguardar a vez para trabalhar ou falar, etc.


A actividade experimental, aqui proposta, pode ser realizada individualmente ou em grupo, sendo esta última opção aconselhada, não só devido às dificuldades materiais mas também dado o impacto visual da experiência, que a torna adequada para ser realizada em pequenos grupos (4/5 crianças) ou como actividade de demonstração.


É importante a preparação das questões orientadoras, que permitem guiar as crianças no decorrer da actividade.


Tema: Porque baila o esparguete?


Antes de começar


Nesta experiência o esparguete "baila" porque o ácido do vinagre, chamado ácido acético, reage com o bicabornato de sódio, formando um gás chamado dióxido de carbono (CO2).


Quando as bolhas de gás ficam agarradas ao esparguete, este é levado até à superfície da água à medida que as bolhas do gás sobem. Quando as bolhas do gás se escapam da superfície para o ar o esparguete cai e volta para o fundo.




Materiais necessários


Aquário (ou outro recipiente trasparente e grande), um por grupo;
Copo de medidas;
Conta-gotas;
Colheres de sopa,
Esparguete;
Água,
Vinagre;
Bicarbonato de sódio;
Corante Alimentar;


Antes de começar


As crianças são curiosas por natureza, logo dê-lhes oportunidade de explorarem previamente os materiais com que vão trabalhar e sempre que possível permita que ponha em prática as suas ideias.




Procedimento


Colocar água no aquário aproximadamente atá metade do volume. Discuta com as crianças a noção de metade e solicite que lhe indiquem até onde colocar a água no aquário. Marque no aquário as várias opções dadas pelas crianças.


Coloque a água no aquário e discuta as várias respostas que foram dadas.


Partir 25 de tiras de esparguete, em pedaços muito pequenos.


O número de tiras de esparguete pode variar consoante o número de alunos e o conhecimento dos alunos, por exemplo, se tiver a ser trabalhado algum algarismo em particular pode aproveitar esta actividade e solicitar que cada criança parta esse número de tiras.


Noutra possibilidade que também recorre a procedimentos de contagem, peça às crianças para partirem uma tira de esparguete num determinado número de partes predefinido (as partes podem não ser todas iguais).


Colocar os pedaços de esparguete dentro do aquário com água.



Rosário Leote de Carvalho In Cadernos de Educação de Infância, Nº 80

Literacia Emergente


As concepções emergentes de literacia que as crianças desenvolvem precocemente, são muito diversificadas, direccionando-se para aspectos distintos como por exemplo para o acto de ler e escrever (o que se faz para ler e escrever), para o funcionamento da linguagem escrita (como se escreve, o que se pode ler, simbologia utilizada) para a sua utilização (para que serve, como se utiliza), sobre as atitudes face á linguagem escrita (pode ser bom e agradável, é aborrecido), etc. Neste sentido, nos últimos anos muita da investigação desenvolvida tem procurado proceder à caracterização das concepções emergentes, nas suas múltiplas vertentes.


Lourdes Mata


terça-feira, 16 de outubro de 2007

A Aprendizagem




Eu gosto muito de ouvir,

cantar a quem aprendeu,

se houvera quem me ensinara,

quem aprendia era eu.


(canção Popular Portuguesa)

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

A imaginação

A professora do João após lhe dar um desenho duma flor disse-lhe que as pétalas eram vermelhas e o caule verde.
Aos sete anos de idade, já com outra professora...
Professora:
"Então João não pintas a flor?"
João:
"Estou à espera que me diga as cores que devo utilizar".
Professora:
"Mas...tu é que escolhes as cores".
Então o João pintou...Quais foram as cores que utilizou?
Pintou as pétalas de vermelho e o caule de verde.


Júlia Oliveira Formosinho